A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) pode ser uma das grandes afetadas por novas tarifas comerciais que o governo dos Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, estuda impor ao Brasil. A medida deve atingir setores estratégicos, com destaque para o aço e o etanol.
A CSN exporta principalmente aço galvanizado, utilizado em embalagens e outros produtos, e é a maior fornecedora desse tipo de material na América Latina. Caso as novas barreiras tarifárias sejam aplicadas, a empresa pode enfrentar dificuldades para manter sua competitividade no mercado americano, um dos seus principais destinos de exportação.
Diante desse cenário, o governo brasileiro já avalia possíveis medidas de retaliação contra produtos norte-americanos. Enquanto isso, a indústria siderúrgica precisará repensar estratégias para reduzir sua dependência dos EUA, buscando diversificação de mercados e alternativas comerciais.
A tensão comercial entre os dois países pode afetar diversos setores da economia brasileira. O desdobramento dessas negociações será crucial para o futuro do setor siderúrgico nacional.