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VASSOURAS - Uma ação conjunta entre a Polícia Civil, agentes da 95ª DP, coordenados pelo delegado Dr. Luciano Coelho dos Santos, Polícia Militar e a Secretaria de Segurança de Vassouras resultou na prisão de dois elementos envolvidos em uma tentativa de homicídio registrada no último sábado, 31 de maio. O crime teve como vítima uma mulher, de 29 anos, que foi atingida por quatro disparos de arma de fogo e segue internada em estado grave no Hospital Universitário de Vassouras.
Logo após o crime, as investigações foram iniciadas e testemunhas, além da própria vítima, foram ouvidas. A vítima reconheceu formalmente, por meio de fotografia, o autor dos disparos como sendo um elemento, de 41 anos. Segundo ela, o atirador é amigo de seu ex-companheiro, de 34 anos, identificado como o mandante do crime. Ainda conforme relatado pela vítima, ela já havia registrado uma ocorrência anterior contra o mesmo por ameaças motivadas pelo fim do relacionamento.
Com o avanço das diligências, a Polícia confirmou que o suspeito foi o executor dos disparos, o que levou à solicitação de sua prisão temporária, prontamente deferida pela 2ª Vara Criminal de Vassouras. Na tarde desta quarta-feira (04), por volta das 16h, os agentes localizaram o autor em sua residência, localizada na Rua Monteiro Soares Filho, no bairro Matadouro. Ele foi preso no local e confessou ter tentado matar a mulher a mando do comparsa, com a promessa de receber R$10 mil pela execução do crime.
Durante a prisão, ele indicou o local onde escondeu a arma utilizada na tentativa de homicídio. O revólver calibre .38, com seis munições deflagradas, foi encontrado sob uma madeira em um banco de areia ao lado da casa. No mesmo local, também foram apreendidos nove pinos de cocaína e um pequeno tablete de maconha. O elemento alegou que aceitou cometer o crime por estar enfrentando dificuldades financeiras.
Com base nas declarações do executor, a Justiça também autorizou a prisão temporária do mandante, que foi localizado e detido na tarde desta quinta-feira (05), por volta das 15h. Ele não ofereceu resistência e optou por permanecer em silêncio, reservando-se ao direito de se manifestar apenas em juízo.
As investigações seguem para esclarecer todos os detalhes do crime e possíveis desdobramentos.
