A Prefeitura Municipal de Volta Redonda iniciou na última semana uma série de reuniões com as associações de moradores do município para a construção do Orçamento Participativo 2026. As sessões seguem até o dia 16, sempre no período da manhã, no auditório do Palácio 17 de Julho, sede da prefeitura. O encontro conta com a presença dos presidentes das associações de moradores de todas as regiões da cidade, que são os representantes das demandas prioritárias de cada bairro.
A ação é promovida pela Secretaria Municipal de Planejamento, Transparência e Modernização da Gestão (Seplag) e tem como principal objetivo reforçar a participação da população nas decisões sobre a alocação dos recursos públicos, ouvindo diretamente as necessidades e sugestões de cada comunidade.
De acordo com a secretária municipal de Planejamento, Cora Peixoto, o Orçamento Participativo é uma das principais ferramentas da democracia participativa. "Por meio dessa iniciativa, os cidadãos têm a oportunidade de influenciar diretamente na distribuição do orçamento público, ajudando a definir as prioridades de investimentos em obras e serviços essenciais para os bairros", explicou Cora.
Ela ainda ressaltou a importância do diálogo constante entre governo e população para a construção de políticas públicas mais alinhadas às reais necessidades da comunidade.
Papel fundamental das associações de moradores
A secretária destacou também o papel essencial dos presidentes das associações de moradores nesse processo. "Eles atuam como porta-vozes das comunidades, trazendo as demandas mais urgentes e prioritárias para que o governo possa entender melhor o que é necessário em cada bairro. O objetivo é aproximar as partes e garantir que as vozes da população sejam ouvidas", afirmou Cora Peixoto.
Para o subsecretário municipal da Seplag, Paulo César Coutinho, o Orçamento Participativo também é uma medida importante para promover a transparência na gestão pública. "Ao envolver a sociedade no processo de definição das prioridades orçamentárias, aumentamos o controle social sobre os recursos públicos. Isso contribui para uma fiscalização mais eficiente dos gastos e para que os investimentos realmente atendam às necessidades da população", disse Paulo César, enfatizando que a participação popular permite uma gestão mais consciente e eficiente.