17/12/2024 às 13h44min - Atualizada em 17/12/2024 às 13h44min

Dólar já é vendido a R$6,35 nas principais casas de câmbio da região

Casas de câmbio de Volta Redonda, Barra Mansa e Resende ajustam preços, enquanto o Banco Central tenta conter a alta

Igor Lemos
Reprodução

SUL FLUMINENSE - As casas de câmbio das principais cidades do sul fluminense estão vivendo um momento de incerteza, frente a alta histórica na cotação do dólar. A moeda americana já é vendida, no início da tarde desta terça-feira (17), por valores que variaram entre R$ 6,35 e R$ 6,40, segundo pesquisa realizada pelo portal Tudo Acontece. Ao todo, sete casas de câmbio foram consultadas. O aumento abrupto do preço impacta diretamente os consumidores e empresários da região, que observam com atenção os reflexos de um cenário econômico nacional volátil.

O elevado preço do dólar, que bateu seu recorde histórico no Brasil, tem gerado incertezas em diversos setores da economia. O Banco Central tentou intervir no mercado para conter a alta da moeda, realizando duas operações de venda de dólares no mesmo dia. No entanto, apesar dos esforços da instituição financeira, a cotação da moeda americana continuou a subir, atingindo valores nunca vistos antes.

Especialistas apontam que o atual cenário econômico do país, com inflação elevada, instabilidade política e a incerteza em torno das reformas econômicas, tem sido o principal fator para essa disparada do dólar. Com o aumento da moeda americana, o impacto já pode ser sentido em diversas áreas, como no comércio e no turismo, que enfrentam dificuldades em meio à alta de preços.

As casas de câmbio de Volta Redonda, Barra Mansa e Resende, estão ajustando suas operações para acompanhar a alta do dólar. A recomendação dos especialistas é que as pessoas fiquem atentas ao mercado e busquem fazer as trocas de moeda no momento mais favorável.

O impacto no bolso do consumidor já começa a ser sentido, com um aumento no preço de produtos importados, viagens internacionais mais caras e até mesmo nas transações de pessoas físicas e jurídicas. A tendência é que a cotação da moeda americana siga em alta, caso o cenário econômico brasileiro não mostre sinais claros de estabilização.

Em tempos de incerteza econômica, a cautela parece ser a palavra-chave. As casas de câmbio da região seguem atentos aos desdobramentos do mercado e às possíveis novas intervenções do Banco Central, que continuam a ser aguardadas com expectativa.


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