17/10/2024 às 13h24min - Atualizada em 17/10/2024 às 13h24min
Vigilância ambiental de Volta Redonda intensifica prevenção contra o Aedes Aegypti antes do verão
Levantamento aponta risco médio de arboviroses na cidade, e prefeitura reforça a importância da participação da população na vigilância.
igor Lemos
Secom VR VOLTA REDONDA - A Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Volta Redonda realizou, neste mês de outubro, o LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti), que revelou um risco médio de 2,8% para as arboviroses, como dengue, zika e Chikungunya. Esse índice representa um leve aumento em relação ao mapeamento de julho, que registrou 1,2%. Diante do início da temporada de calor e chuvas, a prefeitura enfatiza a importância da prevenção.
“A prefeitura vai intensificar as ações através dos agentes de saúde e com outras secretarias, mas precisamos da ajuda da população”, declarou Janaína Soledad, coordenadora da Vigilância Ambiental. Ela destacou que a população deve dedicar apenas 10 minutos, uma vez por semana, para verificar possíveis criadouros em suas residências, como calhas, caixas d’água e pratinhos de plantas.
Historicamente, os índices de infestação de Aedes aegypti em Volta Redonda foram: 7,1% em janeiro, 2,2% em maio e 1,2% em julho. O ideal, segundo as autoridades de saúde, é que esse índice esteja abaixo de 1%.
A Vigilância Ambiental também identificou, em outubro, que quase metade (45,2%) dos criadouros foi encontrada em depósitos móveis, como pratinhos de plantas e bebedouros de animais. Os depósitos fixos, como calhas e piscinas, representaram 35,7% dos focos.
A conscientização da população é crucial para combater o mosquito. “A maioria dos criadouros é encontrada nas residências, e todos devemos manter vigilância”, enfatizou Janaína.
Tabela Comparativa LIRAa 2024:
- Siderlândia, Padre Josimo, Jardim Belmonte e Belmonte: janeiro (12,3%); maio (1,4%); julho (1,1%); outubro (3,2%).
- Açude I, II, III, IV, Fundação Beatriz Gama, Morada do Campo, Jardim Cidade do Aço e Retiro III: janeiro (4,6%); maio (3,5%); julho (1,2%); outubro (3,1%).
- Retiro II, Coqueiros, Mariana Torres, Vila Brasília, Belo Horizonte, Nova Esperança e Verde Vale: janeiro (8,8%); maio (4%); julho (1,3%); outubro (5,5%).
- Santa Cruz I e II, Santa Rita do Zarur, Jardim Caroline, Voldac, São Sebastião, Dom Bosco, Pinto da Serra e São Luiz: janeiro (6,2%); maio (1,1%); julho (1,1%); outubro (1,4%).
- Vila Mury, Limoeiro, Jardim Primavera, Retiro I, Jardim Veneza, San Remo, Barreira Cravo, Aero Clube, Niterói, Eldorado, Mirante do Vale e Fazendinha: janeiro (5,1%); maio (0%); julho (0,5%); outubro (0,4%).
- Água Limpa, Caieiras, Cailândia, Nova Primavera, Brasilândia, Parque do Contorno, Três Poços, Vila Rica/Três Poços e Pedreira: janeiro (9,6%); maio (2,4%); julho (0,2%); outubro (2,3%).
- Santo Agostinho, Parque das Ilhas, Ilha Parque, Parque São Jorge, Volta Grande, Morro da Conquista, Morro da Caviana, Morro da Paz e Morro da Harmonia: janeiro (2,8%); maio (0,7%); julho (0,2%); outubro (0,7%).
- São Geraldo, Jardim Amália, Jardim Normândia, Monte Castelo, São João, Colina, Morada da Colina, Jardim Tancredo Neves, Laranjal, Centro e Núcleo Neuza Brizola: janeiro (5,3%); maio (3,2%); julho (2,6%); outubro (3,7%).
- Jardim Belvedere, Cidade Nova, Casa de Pedra, Siderópolis, Jardim Tiradentes, Bela Vista, Rústico, Santa Teresa, Jardim Vila Rica, Vila Santa Cecília, Sessenta e Jardim Esperança: janeiro (7,4%); maio (3,2%); julho (4,2%); outubro (4,1%).
- São Lucas, Santa Inês, São Cristóvão, Eucaliptal, São Carlos, Siderville, Jardim Europa, Conforto e Minerlândia: janeiro (12,3%); maio (1,9%); julho (0,6%); outubro (1,7%).
- Nossa Senhora das Graças, Jardim Paraíba, Vila Americana, Aterrado e Núcleo Princesa Isabel: janeiro (2,7%); maio (2,5%); julho (0%); outubro (6,5%).
- Ponte Alta, Jardim Ponte Alta e Jardim Suíça: janeiro (2,9%); maio (1,7%); julho (0,9%); outubro (1,3%).
A Vigilância Ambiental reforça que a participação de todos é fundamental para eliminar possíveis focos do Aedes aegypti, especialmente com o aumento da temperatura e da frequência de chuvas.