Três jovens desaparecidos em Piraí são achados mortos em mata

Polícia investiga homicídio

Tico Balanço
22/09/2025 08h41 - Atualizado há 3 horas
Três jovens desaparecidos em Piraí são achados mortos em mata
Foto: Reprodução

Um mistério que mobilizava famílias e autoridades em Piraí terminou de forma trágica na noite do último sábado (20). Os corpos de três jovens, de 15, 17 e 18 anos, que estavam desaparecidos desde a segunda-feira (15), foram localizados em uma área de mata no bairro Varjão — o mesmo ponto em que teriam sido vistos pela última vez.

A descoberta transforma o caso em uma investigação de homicídio, conduzida pelo delegado Antonio Furtado, titular da 94ª DP de Piraí. Duas das vítimas eram da cidade, enquanto a terceira morava no bairro Roma, em Volta Redonda.

Segundo o delegado, a família já havia procurado a polícia durante a semana, e ele acompanhou de perto as primeiras diligências.
— O achado dos corpos transformou o caso em investigação por homicídio. Já determinei a realização de perícia no local e o envio dos corpos para o Instituto Médico-Legal, onde serão feitos os exames necessários para a identificação formal e a causa da morte — informou Furtado.

Os corpos estavam em decomposição, um sobre o outro, o que indica que a morte pode ter ocorrido ainda no início do desaparecimento. A polícia apura se o crime tem ligação com o tráfico de drogas, hipótese considerada desde os primeiros momentos da investigação.
— Temos linhas de investigação abertas, inclusive a possibilidade de confronto entre criminosos. Mas tudo ainda é preliminar. Precisamos trabalhar com provas, laudos e diligências antes de qualquer conclusão — reforçou o delegado.

A localização só foi possível graças a uma ligação anônima recebida pela família das vítimas. Com base na informação, a Polícia Civil mobilizou equipes de perícia, que encontraram os corpos em meio à mata fechada.
— Estamos colhendo depoimentos, cruzando informações com outras delegacias e analisando imagens e mensagens que possam ajudar a esclarecer os fatos. É um caso doloroso e que exige rigor máximo da investigação. Me solidarizo com as famílias — disse Furtado.

O inquérito segue em andamento, e a polícia pede que qualquer pessoa com informações colabore com a apuração.


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