Volta Redonda: Dia Nacional da Doação de Órgãos é marcado por ações da Saúde pela cidade

Equipes promoveram distribuição de material informativo, orientação, e a Carreta Furacão ajudou na divulgação da campanha por algumas das principais vias da cidade

Sérgio Faria
27/09/2025 18h01 - Atualizado há 4 horas
Volta Redonda: Dia Nacional da Doação de Órgãos é marcado por ações da Saúde pela cidade
Fotos de divulgação/SMS. Secom/PMVR

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Volta Redonda realizou neste sábado (27) – Dia Nacional da Doação de Órgãos – uma campanha de incentivo à doação de órgãos em diversos pontos da cidade. A ação contou com distribuição de material informativo, orientação e a circulação da Carreta Furacão por algumas das principais vias, chamando a atenção para a campanha.

O Dia Nacional da Doação de Órgãos foi instituído pela Lei nº 11.584/2007 com o objetivo de promover a conscientização da sociedade sobre a importância da doação. A campanha pretende, ao mesmo tempo, estimular as pessoas para que conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.

A iniciativa da SMS contou com panfletagem nos shoppings Park Sul (São Geraldo) e Sider (Vila Santa Cecília), além da feira livre (Aterrado) e nas portas dos hospitais São João Batista (HSJB) e Dr. Munir Rafful (HMMR), no Retiro.

O casal Paulo e Roberta Mesquita estavam no Shopping Park Sul nesta manhã para as compras pelo Dia das Crianças e saíram de lá convencidos da importância da doação de órgãos. 

“Paramos um minuto para ouvir os profissionais que divulgavam a campanha pelo Dia Nacional da Doação e foi um alerta para nós. Temos a tendência de achar que o problema está longe de nós por não termos casos na família de pessoas que precisam de doação. Vendo a quantidade de pessoas na fila, entendemos a importância de conversar com a família e externar o desejo de doar. Agora, esse assunto vai ser pauta nas reuniões em casa”, disse Paulo.  

Eni Alvarenga é prova viva da importância da doação. Ela doou um rim para o marido e acompanhou a mudança de vida do parceiro. “A doação em vida também é segura. Hoje, somos os dois saudáveis e ele, que fazia hemodiálise, tem uma qualidade de vida muito melhor, pode viajar, fazer coisas que não fazia”, afirmou. 

Movimento

A campanha é também em apoio ao movimento iniciado por um grupo de pacientes renais de Volta Redonda, que se mobilizou em 1995 para que a cidade melhorasse os serviços de saúde renal, incluindo uma clínica de hemodiálise. A iniciativa partiu de dona Isabel Batista dos Santos, então esposa do Sr. Fernando – doente renal crônico que necessitava com urgência de um transplante. Atualmente o município conta com uma clínica de hemodiálise que presta atendimento via SUS (Sistema Único de Saúde) a pacientes renais crônicos.

“A doação de órgãos é um gesto que pode salvar ou melhorar a vida de muitas pessoas. Uma única pessoa pode salvar até oito vidas com a doação de órgãos. E pode ajudar até 50 pessoas com doação de tecidos, como córneas, pele, por exemplo”, ressaltou a secretária municipal de Saúde, Márcia Cury.

De acordo com a legislação brasileira, a família precisa autorizar a doação após a morte. Mesmo que a pessoa tenha manifestado vontade em vida, os familiares devem concordar. Por isso, é muito importante conversar com a família sobre o desejo de ser doador.

 


Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://tudoaconteceonline.com.br/.