Volta Redonda – A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), por meio da Guarda Municipal, flagrou cinco indivíduos não habilitados conduzindo motocicletas na cidade na terça-feira (8). Dentre eles, dois não possuíam Carteira Nacional de Habilitação (CNH), enquanto os outros três estavam com a permissão para dirigir vencida.
Durante um patrulhamento preventivo na Via Sérgio Braga, entre os bairros Conforto e Ponte Alta, quatro condutores foram abordados. Um dos motociclistas foi parado porque o passageiro não usava capacete. Ao verificar a situação, os guardas constataram que o condutor estava inabilitado e que a motocicleta não tinha retrovisores, equipamento de segurança obrigatório.
Na sequência, mais três motociclistas foram abordados, todos com a CNH vencida. Duas das motocicletas estavam sem retrovisores e foram removidas para o depósito público, assim como uma terceira que não teve um condutor habilitado apresentado em tempo hábil.
No bairro Vila Mury, os agentes interceptaram um homem que conduzia uma motocicleta na contramão da Avenida Mariana do Carmo. Ao ser abordado, foi verificado que ele também não possuía habilitação. O veículo foi, igualmente, removido ao depósito público municipal.
Ações para Salvar Vidas
Dados da Guarda Municipal de Volta Redonda (GMVR) indicam um aumento de 31,74% nas autuações por direção sem CNH entre janeiro e setembro de 2024. Foram registradas 356 infrações em 2023, comparadas a 469 este ano.
O secretário municipal de Ordem Pública, coronel Luiz Henrique Monteiro Barbosa, enfatizou que as iniciativas da GMVR visam mais do que a punição; o objetivo é a preservação da vida. “Quando chegamos a um local de acidente e constatamos que a vítima não tinha habilitação, percebemos que era uma vida que poderia ter sido salva. Enquanto alguns falam sobre a ‘indústria da multa’, nosso foco é salvar vidas. Muitas pessoas que estão no trânsito não são habilitadas e desconhecem sinalizações básicas, como o triângulo invertido que indica ‘dê a preferência’. Ignorar essas sinalizações representa um grande risco, que pode levar a tragédias”, alertou.
O secretário também salientou que muitos acreditam que dirigir se resume a colocar um veículo em movimento. “Não se trata apenas disso, mas de respeitar as regras de trânsito. Respeitar as normas é, antes de tudo, respeitar a vida”, concluiu.