BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou as férias do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para o próximo ano. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e estabelece que o ministro ficará ausente em duas ocasiões: de 2 a 21 de janeiro e de 11 a 20 de julho, totalizando 28 dias de descanso em 2025.
Durante a ausência de Haddad, o comando da pasta econômica ficará sob a responsabilidade do secretário-executivo do ministério, Dario Durigan. A programação do ministro coincide com o recesso parlamentar, o que evita a sua ausência durante momentos de debate sobre pautas econômicas no Congresso Nacional.
Cenário econômico e críticas
Apesar do alinhamento das datas, a decisão gerou críticas devido ao momento econômico delicado que o Brasil enfrenta. O anúncio ocorre em meio à escalada do dólar, que atingiu a cotação mais alta da história no mesmo dia da publicação. Além disso, o governo lida com um cenário de incertezas econômicas, o que levanta questionamentos sobre a oportunidade do período de descanso.
Aliados defendem que o planejamento antecipa um período de menor movimentação no cenário político e econômico, mas críticos apontam que a ausência prolongada pode enfraquecer a condução das ações da Fazenda em um momento de instabilidade.
Resta agora acompanhar como o cenário econômico evoluirá nos próximos meses e como a equipe econômica lidará com os desafios durante as ausências do titular da pasta.