29/12/2024 às 08h11min - Atualizada em 29/12/2024 às 08h11min

Verão, piscina e mar: 20% das vítimas de afogamento no Brasil são crianças

Fim de ano exige atenção redobrada; mais de 5.500 pessoas morrem afogadas anualmente no país, a maioria durante o verão

Igor Lemos
Reprodução

Com a chegada do verão e das férias, as praias e piscinas tornam-se os destinos favoritos de muitas famílias brasileiras. No entanto, a diversão pode se transformar em tragédia se os cuidados necessários não forem tomados, especialmente com as crianças. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), mais de 5.500 pessoas perdem a vida por afogamento todos os anos no Brasil, sendo 20% delas crianças.


Perigos no Mar e Piscinas


O mar e as piscinas podem ser traiçoeiros, como mostra um caso recente em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Um menino de 8 anos foi arrastado pelo mar enquanto brincava em uma bolha inflável. O resgate só foi possível graças à ação rápida de ocupantes de duas lanchas que estavam próximas. A atividade, segundo o Corpo de Bombeiros, é considerada ilegal.


A combinação de fatores como distração, falta de supervisão e consumo de bebidas alcoólicas durante atividades aquáticas aumenta consideravelmente o risco de acidentes. A Sobrasa alerta que a maioria dos afogamentos acontece em situações aparentemente seguras, como águas rasas.


Prevenção é o Melhor Caminho


Para evitar tragédias, é fundamental redobrar a atenção, especialmente com as crianças, e seguir algumas recomendações:

Supervisione constantemente as crianças, sem deixá-las sozinhas em piscinas ou no mar.

Verifique a regulamentação de atividades aquáticas, como banana boats ou passeios de lancha, exigindo documentação das empresas responsáveis.

Evite o consumo de bebidas alcoólicas antes de nadar ou realizar brincadeiras na água.

Lembre-se do ditado: “Água no umbigo, sinal de perigo.”


Cuidados Salvaram Vidas


Casos como o do menino de Ubatuba destacam a importância de estar atento e agir rapidamente em situações de risco. A conscientização sobre os perigos do verão, aliada a medidas preventivas, pode fazer toda a diferença para garantir que as férias sejam seguras e memoráveis.


A Sobrasa reforça que o respeito às regras e a vigilância constante são fundamentais para reduzir o número de afogamentos no país, especialmente no período mais quente do ano.


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