BRASÍLIA - O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), conhecido por sua atuação combativa contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alcançou um feito histórico nesta semana: um vídeo publicado por ele nas redes sociais bateu 200 milhões de visualizações, tornando-se o mais assistido da história no Instagram.
Na gravação, publicada na terça-feira (14), Nikolas reconhece que o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, não será taxado neste momento. Contudo, ele sugere que a medida poderia ser uma futura intenção do governo. “Não, o Pix não será taxado, mas não duvido que possa ser”, afirmou o deputado, alimentando um debate que já vinha ganhando força nas redes sociais.
Nikolas também insinuou que as recentes mudanças no monitoramento de transações pela Receita Federal poderiam ser um indício de aumento na fiscalização, com o objetivo de cobrar Imposto de Renda (IR) de pequenos contribuintes que movimentem valores de origem não comprovada.
Reação do governo
O governo federal reagiu, negando qualquer intenção de taxar o Pix ou de vincular os novos controles da Receita Federal à cobrança de impostos de pequenos usuários. Em nota, o Ministério da Fazenda reafirmou que o Pix continuará sendo gratuito e desmentiu os rumores espalhados por grupos de oposição.
Repercussão e impacto
A viralização do vídeo de Nikolas Ferreira reacendeu o debate sobre as mudanças nas regras fiscais e o impacto sobre o uso do Pix, que se consolidou como o principal meio de pagamento no Brasil. Nas redes sociais, a publicação do deputado gerou uma avalanche de comentários, dividindo opiniões entre apoiadores que elogiaram o alerta e críticos que classificaram o conteúdo como alarmista.
Especialistas em economia reforçam que, até o momento, não há qualquer evidência ou proposta concreta para a taxação do Pix. Ainda assim, o episódio demonstra como o tema é sensível e capaz de mobilizar milhões de brasileiros, colocando o governo em uma posição desconfortável para responder à opinião pública.