Acusados de ataques eleitorais contra prefeito eleito de Resende buscam suspensão de medidas cautelares

RESENDE - O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Rio de Janeiro julga, nesta quinta-feira (17), o Habeas Corpus solicitado por quatro homens presos em flagrante no dia 28 de setembro, em Resende. Eles foram detidos enquanto espalhavam faixas contendo ataques ao deputado estadual Tande Vieira (PP), eleito prefeito da cidade.

Os acusados – Matheus Alves Franca, Ildo Bruno Costa Alves, Clóvis Palma da Silva e Gustavo Rafael Santiago Soares – apelam para reverter as medidas cautelares determinadas pelo juiz Hindenburg Köhler Brasil Cabral Pinto da Silva, da 31ª Zona Eleitoral. Durante a audiência de custódia, foi concedida a liberdade provisória dos quatro, mas com a imposição de restrições, como a apreensão de seus celulares e a quebra de sigilo dos aparelhos. Os advogados alegam que a medida foi excessiva e desnecessária, uma vez que os celulares seriam apenas ferramentas de trabalho.

O pedido de liminar para a suspensão das medidas foi negado pelo desembargador Fernando Cabral Filho, que decidiu aguardar a análise do caso pelo plenário do TRE.

Os acusados foram capturados na Avenida Saturno Braga, no bairro Parque Jalisco, em Resende, enquanto colocavam faixas difamatórias em espaços públicos. Eles respondem por associação criminosa, difamação eleitoral e pichação de monumentos urbanos. Segundo a denúncia, o grupo usava máscaras e bonés para evitar a identificação, e entre os detidos estavam pessoas ligadas à campanha de Renan Marassi (Republicanos), adversário de Tande na eleição municipal.

Agora, o caso será apreciado pelo plenário do TRE, que decidirá se as medidas cautelares contra os acusados devem ser mantidas ou suspensas.