23/10/2024 às 07h50min - Atualizada em 23/10/2024 às 07h50min

Surto de E. coli ligado ao hambúrguer Quarterão do McDonald’s deixa uma pessoa morta e dezenas doentes nos EUA

As ações do McDonald’s caíram cerca de 6% após o anúncio do surto.

Alessandro Nogueira Marcelo
REUTERS/Andrew Kelly/Arquivo

 

 

ESTADOS UNIDOS - Um surto de infecções por E. coli relacionado ao hambúrguer Quarterão do McDonald’s causou a morte de uma pessoa e deixou outras 49 doentes em dez estados dos EUA, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) nesta terça-feira (22). Dez pessoas foram hospitalizadas devido à contaminação pela cepa E. coli O157:H7, a mesma que provocou um surto fatal em 1993, que resultou na morte de quatro crianças que consumiram hambúrgueres malpassados em restaurantes Jack in the Box.

 

As infecções estão concentradas principalmente nos estados do Colorado e Nebraska. Segundo o CDC, todos os doentes consumiram alimentos no McDonald’s antes de apresentarem sintomas, e a maioria relatou ter comido o Quarterão. Embora o ingrediente exato responsável pela infecção ainda não tenha sido identificado, as investigações se concentram nas cebolas frescas fatiadas e nos hambúrgueres de carne bovina.

 

O McDonald’s começou a remover proativamente esses ingredientes de suas lojas nos estados afetados, como Colorado, Kansas, Utah e Wyoming, enquanto a investigação está em andamento. A empresa suspendeu temporariamente a venda do Quarterão nessas áreas e informou que está trabalhando para reabastecer os estoques com fornecedores seguros.

 

As ações do McDonald’s caíram cerca de 6% após o anúncio do surto, e o impacto também pode atingir o mercado de carne bovina, segundo analistas. O surto reacende memórias do episódio envolvendo a cadeia Chipotle em 2015, quando um surto de E. coli causou queda nas vendas e danos à reputação da marca.

 

Os sintomas de infecção por E. coli incluem cólicas abdominais severas, diarreia e vômito, e podem levar a complicações graves. O CDC continua a monitorar o surto e orienta os consumidores a ficarem atentos aos sintomas após o consumo de alimentos possivelmente contaminados.


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