Volta Redonda: entidades beneficentes recebem quase R$ 600 mil arrecadados durante o Arraiá da Cidadania

No total, 32 instituições trabalharam nas barraquinhas que venderam comidas típicas ao público, estimado em 80 mil pessoas

Sérgio Faria
16/08/2025 09h03 - Atualizado há 1 dia
Volta Redonda: entidades beneficentes recebem quase R$ 600 mil arrecadados durante o Arraiá da Cidadania
Fotos de Adriana Cópio – Secom/PMVR.

Representantes das 32 entidades beneficentes cadastradas no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e no Conselho de Segurança Alimentar de Volta Redonda, participantes da décima edição do Arraiá da Cidadania, receberam nesta sexta-feira (15), no auditório do Palácio 17 de Julho (sede da Prefeitura), os cheques com a verba arrecadada durante os quatro dias de festa, realizada entre os dias 10 e 13 de julho. No total, foram arrecadados quase R$ 600 mil com a venda de comidas típicas no valor único de R$ 1,99. 

Além de representantes das entidades participantes, estiveram presentes na cerimônia de entrega dos cheques a secretária municipal de Assistência Social, Rosana Marques; o diretor-executivo do Saae-VR (Serviço Autônomo de Água e Esgoto, Paulo Cezar de Souza, o PC, um dos idealizadores e organizadores do evento; o deputado estadual Munir Neto; e o vereador Edson Quinto, autor da lei que colocou a festa no calendário de eventos da cidade. 

“A grande importância dessa festa é que nós organizamos as entidades dentro do Conselho da Assistência Social, da Criança, do Idoso, e todas as entidades trabalham em prol das famílias que atendemos. Esse recurso da festa traz para elas a condição de atender cada vez melhor, por isso a importância do trabalho em conjunto”, afirmou Rosana Marques durante a solenidade. 

Paulo Cezar de Souza também ressaltou a importância dos valores arrecadados para as entidades e associações. “No caso de algumas dessas entidades, o dinheiro que elas usam durante o ano é praticamente o que é arrecadado durante o Arraiá da Cidadania. Esse dinheiro vai ajudar muitas entidades, a mantê-las de pé. É o nosso objetivo, o nosso trabalho, então fico muito satisfeito por fazer parte desse grupo.” 

Uma festa popular e beneficente 

Para o deputado estadual Munir Neto, o Arraiá da Cidadania pode ser visto como um evento que tem duas finalidades: a primeira, que talvez seja a de maior visibilidade, é promover uma festa popular para a família, com segurança, onde as comidas típicas são vendidas a R$ 1,99. Ao mesmo tempo, é possível atender as entidades filantrópicas de Volta Redonda que fazem um trabalho de excelência e atendem uma grande parcela da população. 

“A cerimônia é um momento especial, em que entregamos o fruto do trabalho das entidades durante o nosso Arraiá da Cidadania. Ficamos muito felizes por entregar os cheques a essas entidades”, declarou. 

A presidente da Apadem (Associação de Pais de Autistas e Deficientes Mentais de Volta Redonda), Thaís Vasconcelos, confirmou que o repasse obtido graças ao Arraiá da Cidadania é fundamental para manter a entidade em atividade por pelo menos mais um ano.  

“Nós vivemos de doações de pessoas físicas, empresas, do Instituto Cuidar, que é patrocinador de um dos nossos projetos. E o valor que nos é repassado com o Arraiá da Cidadania possibilita manter o número de atendimentos e de horas de trabalho. A situação fica muito difícil quando se não tivermos o evento, pois o Arraiá da Cidadania traz para nós um fôlego, um respiro, para que a gente consiga manter os nossos projetos em funcionamento. E a gente tem muita esperança de que no ano que vem consigamos arrecadar ainda mais”, disse Thaís, explicando que a tem um projeto para autistas de nível 3 de suporte. 

O prefeito Neto falou sobre o orgulho de, por mais um ano, poder ajudar a tantas entidades que realizam um trabalho beneficente fundamental como parceiros e complementares às atividades do governo municipal. 

“Desde a sua criação, o Arraiá da Cidadania tem um caráter beneficente que muito nos dá orgulho. Ficamos felizes por ver a Praça Brasil lotada com pessoas que vão aproveitar o evento em paz, com suas famílias; consumir as comidas típicas, acompanhar os shows. Mas é o saldo final da festa, quando vemos o total arrecadado, que vai auxiliar as entidades por mais um ano, que reforça a certeza de que todo o esforço vale a pena.” 

 


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