Nesta quinta-feira, 31, o jornalista especializado Pedro Gil publicou em sua coluna ‘Radar Econômico’ da Revista Veja, que o empresário Benjamin Steinbruch, dono da CSN, está muito próximo de ampliar sua atuação no mercado de cimentos, já que deve assumir a operação da Intercement Participações, empresa brasileira de capital privado com atuação na Argentina e no Brasil. O negócio gigantesco incluiria até a absorção de dívidas do grupo que hoje giram em torno de R$ 22 bi. Acontece que Benjamin ‘cozinha em banho-maria’ a operação, já que a Intercement está sufocada até o pescoço com dívidas e o valor pode ficar mais atrativo. Então, para que ter pressa, né?
Aliás, pressa parece não ser uma palavra presente no vocabulário do megaempresário. Basta olharmos as condições de vários patrimônios sem destinação na cidade do Volta Redonda: o prédio do antigo Escritório Central, o terreno no Aeroclub, o Recreio dos Trabalhadores, entre outros. Aliás, segundo informação que circulou recentemente, havia um grupo interessado na aquisição do Recreio, mas Benjamin teria ignorado solenemente. Definitivamente ele não tem pressa nenhuma para tratar essas questões.
Junte-se a isso o recente adiamento do cumprimento do TAC (Termo de Ajuste de Conduta), jogando mais para frente a obrigatoriedade de a CSN cumprir com suas obrigações com relação ao plano de despoluição do ar. Nesse caso, justiça seja feita, quem ficou no banho-maria foi o Inea, embora quem se beneficie com isso seja a própria CSN.
E assim seguimos, no 'banho-maria' de Benjamin.
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